500 ANOS DE REFORMA PROTESTANTE - 31 DE OUTUBRO DE 2017

UM RESUMO HISTÓRICO DA REFORMA PROTESTANTE

Por Robson Aguiar  .

Lembrar a Reforma Protestante, referindo-se somente a Martinho Lutero (1438 – 1546), autor da 95 teses, é cometer uma grande injustiça com aqueles que antecederam ao monge de Wittemberg.
Por isso, quero trazer a lembrança outros pré-reformadores como; Tomás Bradwardine(1290 – 1349), (realçava a graça de Deus na salvação); Gregório de Rimini (1358), (realçava a graça de Deus na salvação); John Wycliffe (1329 – 1384), (negava a transubstanciação e opunha-se ao acumulo de riquezas e venda de indulgências, frisava a autoridade das Escrituras); John Huss (1373 – 1415),(definia a igreja por uma vida semelhante a de Cristo e não pelos sacramentos e opunha-se a venda de indulgência e a veneração de imagens, reforçava a autoridade das Escrituras); João de Wessel (1420 – 1489), (negava a transubstanciação e opunha-se a venda de indulgência e celibato clerical, frisava a autoridade das Escrituras); Jerônimo Savanarola (1452 – 1498), (pregava contra a imoralidade papal); e Desidério Erasmo (1466 – 1536), (atacou a incoerência e hipocrisia na igreja).
Depois de Lutero, apareceram outros que deram continuidade a reforma, tais como Ulrico Zwinglio (1484 – 1531) João Calvino (1509 – 1564), e John Knox (1514 a 1572).
Incluindo ainda: Tomás Munzer(1490-1525); André Von Carlstadt (1480-1541); Filipe Melancton (1497-1560); Matias Flácio Ilirico (1520-1575); Martinho Chemnitz (1522-1586); Zacarias Ursino (1534-1583); Gaspar Oleviano (1536-1587); João Ecolampadio (1482-1531); Guilherme Farel (1489-1565); Martinho Burcer (1491-1551); Henrique Bullinger (1504-1575); Teodoro Beza (1519-1605).
Sem contar movimentos dentro da reforma; Anabatistas, huteristas, feldianos, menonitas e amish.
A igreja católica já estava dividida desde 1504; passando a ter dois grupos o oriental e o ocidental.
Mas, com a reforma protestante surgiram novas igrejas cristãs; Em 1517, os Luteranos; Em 1520, os Reformados; Em 1525, os Anabatistas; Em 1534, os Anglicanos; Em 1560, os Presbiterianos; Em 1612, os Batistas e em 1817, os Metodistas, todos conhecidos como igrejas históricas.
São vários os motivos que levaram a reforma e o principal deles foi o surgimento de heresias no seio da igreja.
Até hoje a reforma está em andamento, até hoje surgem novas igrejas cristãs e a cada dia surge mais um reformador.

Fontes: História da Igreja em Quadros, Robert C. Walton; Vida
Visão Panorâmica da História da Igreja, Justo L. Gonzalez; Vida Nova
Robson Aguiar, Pr.



Compilação e formatação: WELIGTON DA SILVA PACHECO

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